Os Benefícios do Autoconhecimento e Autogerenciamento nas Relações Humanas

Por Mariah Bressani

Hoje, no mundo corporativo, existe cada vez mais a compreensão que o seu maior ativo são as pessoas.

As pessoas que possuem maior capacidade de autogerenciamento, conseguem as melhores colocações. As pessoas capazes de gerenciar suas emoções e suas relações intra e interpessoais, alcançam maior sucesso pessoal e profissional. Porque, afinal, não basta ser tecnicamente competente!

Hoje, com o processo da globalização e o alto avanço tecnológico, é o capital humano que faz toda a diferença dentro de qualquer empreendimento. Leia-se por capital humano, não apenas as suas competências técnicas e currículo impecável, como também suas competências psicológicas e emocionais.

No âmbito das competências técnicas e na formulação de um bom currículo, para a sua melhoria, o caminho são os aprendizado e aperfeiçoamento contínuos, através dos mais diversos cursos dentro da área específica de sua atuação profissional, buscando sempre o aprimoramento e a excelência na carreira escolhida.

No âmbito das competências psicológicas e emocionais, para o seu desenvolvimento, o caminho é o autoconhecimento, que permite-lhe  um “aprendizado contínuo” sobre si mesmo, com adequada “administração” de suas emoções, de suas limitações e de seus recursos internos, ou seja, o autogerenciamento.

É a partir do autoconhecimento que a pessoa pode perceber como “funciona” e o “porquê” reage de determinada maneira em uma dada situação e de outra maneira em outra; e assim sucessivamente. Isto permitirá antever as suas reações frente às situações futuras e, assim, aprenderá a “gerenciá-las”, até conseguir antecipar-se, de tal forma, que desenvolverá atitudes mais ativas; isto é, sairá – gradativamente – de sua postura reativa para colocar-se – cada vez mais e sempre – numa postura proativa na vida.

Mas, afinal, o que é ter postura proativa diante da vida?

Em primeiro lugar, é importante saber qual é o seu papel em cada uma das situações da sua vida. Ou seja, frente a um colega, você é colega; frente a um líder você é colaborador; frente a um colaborador, você é líder; frente a um amigo, você é amigo; e assim por diante.

Porque quando há autoconhecimento, a pessoa sabe que para cada “papel” que representa na vida, ela tem determinadas “atribuições" e é importante assume-las integral e proativamente, assume também as responsabilidades que lhes são inerentes e assume os resultados de suas atitudes, entendendo-os como feedback; pois, não “delega” as suas responsabilidades, nem “culpa” ninguém pelas consequências de seus próprios atos.

O aperfeiçoamento do ser humano e do indivíduo, tanto no âmbito de suas competências técnicas, como as psicológicas e emocionais, ocorrem num processo contínuo, pois contínuo é o seu desenvolvimento; porque é constante a necessidade inata de aprimoramento –, individual e do ser humano –, tanto técnico como psicológico e emocional.

Hoje, já se sabe da importância da psicoterapia como uma ferramenta poderosa no aprimoramento psicológico e emocional de uma pessoa e consequente desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades intrínsecas individuais. 
Foi-se o tempo, num passado ainda muito recente, que a ignorância e o preconceito reinante imperavam e a psicoterapia era vista como “coisa de louco”!

Hoje, sabe-se da utilidade da psicoterapia no processo de acessibilidade, do desenvolvimento e da sustentabilidade das habilidades e recursos latentes na pessoa para o seu adequado aprimoramento. Porque, afinal, é somente com acesso às suas habilidades – intrínsecas e latentes – individuais, que você pode conscientemente desenvolvê-las e aprimorá-las, para que seja possível dar sustentabilidade às suas relações intra e interpessoais, tanto quanto às suas competências técnicas.

O processo de psicoterapia também estimula de forma surpreendente à reflexão: pensar antes de agir, sentir antes de falar.

Outro processo interessante para desenvolver autoconhecimento e aprender o gerenciamento das suas  habilidades intrínsecas individuais é o coaching.
Coaching é um processo com começo, meio de fim.

O coaching permite objetivamente à pessoa, em um curto período de tempo, alcançar suas metas desejadas e como “bônus” aprende a se conhecer um pouco melhor – aos seus potenciais e recursos internos; porque quando você se conhece melhor é possível ser mais assertiva e eficaz em suas escolhas e ações, facilitando seus relacionamentos inter e intrapessoal, além de utilizar mais adequadamente e positivamente suas competências técnicas.

O processo de coaching propicia que, de maneira rápida e surpreendentemente, a pessoa tenha um panorama amplo sobre si mesma; o suficiente para que possa compreender como ela se relaciona com os diversos campos de sua vida, tanto pessoal como profissional e saiba como colocar foco naquele que lhe é mais interessante e que precisa mais da sua atenção.

Hoje, temos diversas opções de técnicas para o desenvolvimento do autoconhecimento e para a melhoria da qualidade de sua vida. Citei apenas duas – psicoterapia e coaching – que considero significativamente importantes e relevantes no momento atual.

A primeira técnica é mais tradicional e a segunda, moderna e mais de acordo com a nossa época, quando as pessoas precisam otimizar o seu tempo.

Cada uma, a seu modo, ajuda e estimula nos exercícios da reflexão, do autoconhecimento e do autogerenciamento, permitindo, assim, à cada pessoa que se valorize mais, que saiba mais exatamente o que tem para oferecer (seus recursos e potenciais inatos) e torne-se, assim, mais coautora ativa em cada situação que vive, seja pessoal ou profissional.

Portanto, quando você se torna coautor ativo nas diversas circunstâncias e relações que vive, verdadeiramente envolve-se com mais responsabilidade e mais comprometimento e, como consequência, assume uma postura mais proativa diante da própria vida. 
Assim, você, as pessoas e as empresas com quem se relaciona e trabalha só têm a ganhar e, então, a vida de todos melhora extraordinária e significativamente!

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imagens: Google, pexels e pixabay

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