quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ser humano: Individual, Coletivo e Cósmico - II




Por Mariah Bressani

Concluindo o começamos a tratar no artigo  Ser humano: Individual, Coletivo e Cósmico - I

Vivemos inseridos na sociedade humana no planeta Terra, que faz parte do universo cósmico e como psicóloga e coach, assim tenho a percepção do ser humano como indivíduo: um “universo” pleno, com todas as suas potencialidades e recursos a serem desenvolvidos e lapidados, sempre.
Portanto, abrangendo-o no contexto coletivo e cósmico, percebo cada indivíduo –, a seu modo, em seu nível de evolução e consciência, com seus próprios recursos e discernimento –, capaz de contribuir para a evolução não apenas de sua cidade e de seu país, como também da raça humana, do planeta Terra e do universo como um todo.

A partir desta perspectiva, é possível compreender que as escolhas pessoais – sejam elas conscientes ou inconscientes, ativas ou passivas – ditam e imprimem o desenvolvimento da vida de cada indivíduo e a qualidade da evolução da raça humana.
Outrossim, suas escolhas não afetam apenas a si próprio ou às pessoas que o cercam, mas –, como numa grande cascata ou como uma pedrinha, que jogada na água parada de um lago, forma pequenas ondas circulares que vão num crescente infinito –, embora seus sentidos não o percebam, colaboram e afetam também o desenvolvimento e evolução da própria humanidade.

Podemos, então, entender que a existência individual é de uma abrangência muito maior do que simplesmente viver um dia após o outro e pagar contas... E é preciso conscientizar-se disso!
E, para que possa dar conta da importância da própria existência no planeta Terra, é preciso, primeiramente, reconhecer as próprias potencialidades e recursos inatos e para que e por que se vive no Planeta Terra.

Qual é o seu propósito de vida?
Quais são seus recursos e potencialidades? E o quanto deles você utiliza?
Para Jung, cada indivíduo é como um manancial de potenciais e recursos inconscientes e que só pode utilizar-se e usufruir deste manancial desenvolvendo autoconsciência. Caso contrário, vive em estado de inconsciência, o que significa viver no mínimo, que é simplesmente sobreviver, além de tornar-se (e, conseqüentemente, sentir-se) muito vulnerável diante da Vida.

Viver autoconsciente começa com cuidados com o próprio corpo, que é o veiculo de expressão da personalidade e potencialidades de cada indivíduo.
É preciso também cuidar da mente. Com quais pensamentos você alimenta a sua mente diariamente?
Viver em estado de autoconsciência é amplificar sua percepção de quem você é e colocar em prática seu propósito de vida, que em última instância, é evoluir como ser humano e colaborar na evolução da humanidade e conseqüentemente da própria Terra.

A palavra de ordem para viver autoconsciente é: Atenção.
A atenção deve ser um exercício diário... minuto a minuto...
Ter atenção sobre o que você pensa, sobre o que sente, sobre como e por que você reage de tal forma em tal situação... sobre suas escolhas...
É a atenção que desperta cada indivíduo para si mesmo, para os próprios potenciais e recursos inatos e para o propósito que o faz viver a própria vida e fazer as escolhas que faz – diariamente.
É a atenção sobre si, enquanto ser humano e indivíduo, que o conduz para percepção mais abrangente de Autoconsciência.

E é com este exercício abrangente de autoconsciência, que se torna possível promover maior comprometimento com as próprias escolhas e ampliar o autorrespeito e autorresponsabilidade pelo ser coletivo e cósmico que cada indivíduo é.


Gostou do texto? Contribuiu de alguma forma para você?
Comente.
Compartilhe!


imagem: Google

***********

Um comentário:

taxicomum disse...

Adorei o tema, vou meditar mais...
Bjs.