Por Mariah Bressani
A psicoterapia é um processo que tem como um dos objetivos ajudar a pessoa a se libertar de suas dores.
O ser humano tem suas dores e podem dores existenciais e universais. As dores existenciais são as dores geradas por experiências pessoais e as dores universais são de sua condição humana.
Toda pessoa carrega consigo as duas dores. E é comum a pessoa vivenciar as dores universais no nível individual. Porque todos sabem a dor de uma perda, a dor de uma frustração, por um amor não correspondido, por algum tipo de não reconhecimento, por algum tipo de limitação, por magoas ou fracassos, por ansiedade com relação ao futuro e ao desconhecido, e muitas outras dores.
Sendo todas as dores humanas, as pessoas as vivenciam – em termos individuais – nas mais diversas situações de suas vidas.
O problema não é vivenciar as dores humanas na vida pessoal, afinal, isto faz parte da existência de todo ser humano; o problema está em manter-se preso nestas dores ou em uma dor específica.
Quando uma pessoa fica presa em uma dada dor, toda a sua vida para ou desacelera, nada mais se desenvolve a contento, nada mais lhe traz real e verdadeira satisfação, nem mesmo alegria ou contentamento, muito menos felicidade.
Felicidade?! Isto não existe! – diz a pessoa quando honestamente pensa sobre isto.
Quando uma pessoa fica presa em um determinado sofrimento pode desencadear diversas doenças, como por exemplo, depressão, síndrome de pânico, TOC, medos, ansiedades e angústias difusas, insônia, déficit de atenção, dificuldade em realizar-se, de sentir-se satisfeita com a própria vida, sensação generalizada de falta, vazio e frustração, entre outras. Isto, para falar dos problemas psicológicos. O que afeta, sobremaneira, a autoestima, o autovalor e a autoimagem.
E, assim, como se a pessoa estivesse numa prisão, sente-se condenada à uma vida de escassez, limitação e infelicidade, nos mais variados graus.
Seu veredicto: “Culpada!” e sua sentença: “Não tem direito a ser feliz!”
Lamentavelmente, tudo isto acontece no nível da inconsciência. De modo que não adianta a racionalidade, pois a “língua” que se fala no inconsciente é outra. É a linguagem do silêncio, dos símbolos. E o caminho para a solução: tratamento com psicoterapia.
A psicoterapia pode ajudar a pessoa a se libertar desta prisão de sofrimentos e infelicidades que vive e a encontrar como e onde ela pode recuperar o seu direito à felicidade.
Com a psicoterapia, a pessoa aprende a lidar com as próprias dores, fortalece a autoestima e o autovalor, permitindo-se viver uma vida mais plena.
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imagens: Google e freepik
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