Por Mariah Bressani
A paciência é o nosso unguento que cura as nossas feridas, como por exemplo, as nossas frustrações, as nossas ansiedades e os nossos medos.
A paciência é o nosso antídoto para prevenir as noites mal dormidas provocadas por preocupações, além de prevenir também os acessos de mal humor.
Paciência, santo remédio que nos falta nos momentos mais necessários!
Todos os dias – em alguma situação do dia – ela se faz necessária. Portanto, precisamos cultivá-la, pacientemente.
Entretanto, somos treinados a nos voltar para fora e, assim, reagirmos prontamente à qualquer estímulo externo.
Quando um estímulo desperta em nós alegria, nós ficamos alegres,... sorrimos... festejamos... Porém, quando um outro estímulo nos contraria de alguma forma, nós ficamos tristes ou raivosos... para dizer o mínimo e então, podemos ficar amuados, decepcionados, magoados ou raivosos... e por ai vai todas as possibilidades de reações emocionais...
Com a meditação – no sagrado exercício da introspecção –, para começar, desenvolvemos a santa paciência conosco mesmos; num primeiro momento, ao aceitar as nossas dificuldades em relaxar e de nos desligar do nosso cotidiano.
Desenvolvemos a santa paciência, quando a nossa mente não pára de pensar, e mesmo assim nos mantemos ali, quietos, procurando relaxar e nos “desligar” das requisições externas.
Percebemos que conseguimos desenvolver um pouquinho da santa paciência quando, em nosso dia-a-dia, a própria se nos apresenta e nos ajuda a não reagir tão rapidamente às situações que vivemos e com as pessoas com quem nos relacionamos.
O aprendizado da paciência começa, primeiramente, com a respiração, nos organizando internamente, compreendendo o que aquela situação nos suscitou e, então, depois, reagimos, melhor dizendo, agimos, – se necessário –, aí, sim, com o coração mais calmo e a cabeça mais fria.
E, assim, com o exercício da paciência aprendemos também sobre o exercício da assertividade.
imagem: pexels
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