Aristóteles falou sobre o “meio termo”.
E a Mitologia Grega, com o deus Apolo, pregou o “nada em demasia”.
Podemos entender que, na verdade, cada um a seu modo, todos estão falando da mesma coisa: o equilíbrio.
É busca contínua do ser humano: o equilíbrio emocional e psíquico para viver a vida e as suas relações da forma mais harmoniosa possível.
Eis o nosso treino: somos arrastados de um lado para o outro – de uma situação para outra – e apenas reagimos, pois, num mesmo dia, ora, estamos alegres, ora, tristes, ora, acreditamos que “tudo vai dar certo”, ora, acreditamos que “nada dará certo”, ora, nos sentimos no céu, ora, no inferno.
Vivemos assim em detrimento de nós mesmos!
Vivemos assim, então, em constante sobressalto emocional, oscilando mais que um pêndulo, mais que uma gangorra.
Já sabemos (pois, sentimos na pele) que todo extremo – desde a apatia até a euforia, por exemplo – causa algum tipo de desconforto.
Por isso, sejam nas filosofias ou nas religiões, elas pregam a busca do equilíbrio como forma de alcançar o bem viver.
Para que possamos sentir o gosto do bem estar emocional e psíquico, precisamos encontrar dentro de nós o nosso equilíbrio. Como um pendulo, que vai de um lado para o outro até encontrar seu ponto de equilíbrio e ali pára de oscilar.
A meditação é uma ferramenta extremamente eficaz para se conseguir desenvolver esta habilidade – o equilíbrio.
Aprendemos a aquietar a nossa mente tagarela com paciência, disciplina e boa vontade conosco mesmos.
Com a prática da meditação encontramos o nosso “pendulo” interior e descobrimos o que nos tira – e porque saímos – do nosso eixo.
Encontramos, assim, dentro de nós, o nosso “caminho do meio”... o nosso “meio termo”... o nosso ponto de equilíbrio...
imagem: pixabay
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